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Ritoca Bomboca

Ritoca Bomboca

27
Mar12

...

"Há dias que marcam a alma e a vida da gente e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer!"
Hoje acordei assim, cheia de saudades tuas, talvez porque as minhas amigas estão a passar pelo mesmo que eu passei me fez avivar ainda mais a falta que me fazes e como foi doloroso!
Saudades tuas querida avó!
07
Mar12

Uma das delícias do meu afilhado!

No meio de uma conversa sem muito sentido entre Mimi e afilhado Gu, em que ele me explicava que o que tinha na mão:
"É umaaa??? má..qui...na"  - soletrando para eu perceber bem, pensando ele que a parva da Mimi não sabia o que aquilo era.
"Ou seja, é uma máquina para andares na terra e ficares todo sujo?" - pergunta a Mimi
Resposta deliciosa: "Ou seja???? ou seis, ou sete, ou quatro, ou cinco"
ahahahhahah (como é bom ter dois anos e estar aprender todo este nosso vocabulário...)
06
Mar12

O pior momento(s)da minha vida!

Este momento, que de cada vez que penso nele me sinto desorientada, é o dia da morte da minha avó da capela(sim, a minha favorita, sei que não devíamos ter, mas a verdade é que sempre foi a minha avó preferida), aquele momento em que me deparei com o que tinha acontecido, totalmente inesperado porque tudo estava bem, simplesmente aconteceu!
Lembro-me como se fosse hoje, uma quinta feira de Outubro, voltava a casa dos meus pais, depois de mais uma semana na faculdade, estava descansada da vida a lanchar, a pensar no fim de semana romântico que iria ter e tocam à porta, uma prima afastada, que me pergunta pela minha mãe e me pede para ir com ela a casa da minha avó, porque a minha avó tinha caído. A primeira coisa que pensei foi algo como "lá anda a mulher que não pára quieta, não me digas que desta partiu uma perna", que ingenuidade. Quando chego, vejo, literalmente, uma multidão de pessoas a espreitar nos muros que vedavam a casa, ambulâncias, bombeiros, portas de carros abertas, pessoas da minha família com as mãos na cabça, e sem conseguir ainda atingir o que tinha acontecido... quando me aproximo percebo finalmente o que aconteceu e aí chamei muito por ela, agarrada a ela, na esperança de que ela ouvisse e abrisse os olhos.
Foi e ainda é o pior sentimento que alguma vez senti...
Foram momentos de desespero completo, meus e da minha grande família, ainda por cima com o meu pai tão longe, cabendo-me o papel de lhe dar uma das piores notícias da vida dele e como foi doloroso!
O certo é que com ela, foi uma parte de mim, nunca mais poderei dizer que sou totalmente feliz, porque não sou, não vou tê-la presente e comigo no dia do meu casamento ou no nascimento dos meus filhos, assim como não a tive quando terminei o curso ou em qualquer outra altura em que a falta dela ainda é mais difícil de ultrapassar.
Não há um único dia em que não pense na minha avó ou não sinta a falta dela.
Trocava qualquer coisa por um simples toque dela na minha perna como tantas vezes o fez.
Foi sempre uma grande mulher, com garra, daquelas que hoje já não existem! Com ela aprendi realmente que o amor eterno existe e vai muito além de qualquer outro sentimento que possa existir!