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Ritoca Bomboca

Ritoca Bomboca

20
Out13

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Encontrar um caderno com dedicatórias do secundário é no mínimo hilariante.
Vá consegui perceber que o meu mau feitio era bem evidente, assim como o orgulho e a impulsividade. Ler a dedicatória do namorado de então foi muito giro, porque realmente foi uma pessoa que marcou essa fase da minha vida, que me magoou muito, mas também me fez muito feliz e acima de tudo crescer, e é uma pena, cruzar-me com ele, quase todos os fins de semana,  como se de um estranho se tratasse.
Há pessoas que ainda permanecem, os amigos da minha vida, o M. estava lá, embora muito mais doidivanas, "Hasta la branca" ??? really?? ahaha
A L. como sempre, a verdadeira amiga, a melhor de todas.
Mas o que mais me doeu foi ler a dedicatória daquele que durante tantos anos foi o meu melhor amigo, como é que alguém que me escreve "adoro-te, idolatro-te ... foste o meu sol, a minha estrela de orientação durante todos estes anos", mudou tanto... como é que alguém que passou todos aqueles anos de mão dada comigo, sempre juntos, alguém que apanhava um táxi para vir ter comigo quando me partiam o coração, alguém que desabafava tudo comigo, com quem eu partilhava a minha vida, alguém que me conhecia melhor do que o meu próprio irmão, alguém com quem eu contava em todos os momentos da minha vida, até naquelas noites em que ia parar a casa de umas tipas que não conhecia ( ai F. que só me metias em esquemas) era ele que me ia buscar, alguém a quem davas chochos como se de um irmão se tratasse, agora simplesmente não fala, simplesmente não quer saber.
Bem sei que há coisas que mudam, que há pessoas que vão, outras que ficam, que os amores terminam, mas sim, os amores terminam, as amizades não, e eu nunca duvidei do sentimento que nos unia, não seria capaz de tamanha monstruosidade, porque só nós os dois sabemos aquilo que já passamos, o que partilhamos, algo que nunca tive com mais ninguém, que algumas pessoas em determinada fase da nossa vida até nem entendiam, porque não eram elas que sentiam.... eu bem sei isso tudo, mas não entendo como pôde ser ele capaz de tamanha injustiça, que simplesmente não queira ficar...
09
Out13

5 anos...


Ainda devias estar aqui connosco, tenho tantas saudades tuas.... e sentir que nada voltará a ser como antes, é muito duro! Este dia dói...
Um beijo minha querida avó!
 
02
Out13

Caso Maddie

Há uns anos comprei o livro do Gonçalo Amaral, "Maddie a verdade da mentira", mas confesso que a leitura foi um pouco na diagonal. Ontem decidi reler o mesmo e aquilo é realmente muito estranho.
Aliás, voltei a pegar nele porque há uns dias, o caso em apreço voltou a ser notícia, isto porque a Scotland Yard descobriu novas pistas e pretende reabrir o caso.
A Scotland Yard, que costuma intervir em casos semelhantes, que a início estava a ser tratado como um caso de rapto, em 2007 não veio logo para Portugal, o que espantou os investigadores Portugueses, pois estavam à espera de ajuda inglesa e a polícia que veio para o nosso país, era a da área de residência dos pais da pequena Maddie, alegando que em Inglaterra é assim que se processa.
Mas tudo o que Gonçalo Amaral colocou em causa, é realmente motivo para tal, senão vejamos:
- Na noite em que Maddie desapareceu, os pais e os restantes casais amigos, encontravam-se a jantar no restaurante "Tapas", perto do Ocean Club onde estavam hospedados, alegando que de 15 em 15 minutos iam aos apartamentos verificar se os filhos continuavam bem. Eu não sou mãe, mas tenho muitas pessoas à minha volta que são e têm filhos pequenos, e nunca, principalmente fora do local onde vivem, vi esses pais a irem jantar fora, deixando os filhos a dormir nos apartamentos. Podem dizer que os Ingleses são assim, e mimimimi, pois isso faz-me confusão.
- Os casais vieram de férias com os respectivo filhos, e as coitadas das crianças passaram as férias entregues aos cuidados de educadoras, enfiadas na creche, outra coisa que me faz comichão. Então eu algum dia irei de férias com os meus filhos e deixo-os, todos os santos dias, entregues a educadoras?! Para isso, ou vou de férias sozinha, deixando os piquenos entregues aos avós, ou prefiro não ir.
- Depois, na inquirição o pai da Maddie diz que do restaurante conseguia ver a janela do apartamento, o que mais tarde foi verificado pelos inspetores da Judiciária, e do restaurante não tinham boa visibilidade para o apartamento.
- Uma das amigas do casal, alegou que viu um sujeito mal vestido, com uma criança ao colo, sujeito esse que mais ninguém viu.
- Uns alegavam que a janela estava com a persiana toda puxada para cima, outros diziam que estava fechada.
- Os pais de Maddie entregaram os telemóveis sem qualquer chamada no registo, sendo que após o pedido da PJ às operadoras, constataram que os mesmos tinham efectuado chamadas, mas que as apagaram.
- Quando levaram a mãe da Maddie para um reconhecimento, ela mais parecia chateada do que ansiosa.
- Os inspetores foram afastados, sendo que mais tarde o director da PJ veio dizer a público que os inspetores foram precipitados.
- As camas dos irmãos de Maddie encontravam-se sem lençóis, quando os primeiros inspetores se deslocaram ao local.
- A mãe lavou o ursinho que a menina usava sempre...
E agora, após todos estes anos a Polícia Inglesa começa a dar a entender que afinal a nossa PJ, a dos portuguesinhos, afinal tinha alguma razão.
Se isto não é muito mal contado, com muitos conhecimentos e politiquice à mistura, então não sei o que é...