Não escrevo para alguém em particular, embora muitos possam pensar que sim, alguns querem até interpretar as coisas dessa forma.
Eu escrevo para mim e para todos aqueles que gostam de ler os devaneios que por aqui debito.
Muitas vezes escrevo sobre mim, sobre sentimentos, vivências, gostos e sonhos, outras vezes escrevo sobre outras pessoas, sobre histórias de vida, sobre parvoíces e sobre o que me der na real gana.
Escrevo porque gosto, porque é uma das coisas que mais prazer me dá.
Gosto deste meu cantinho, gosto de vir cá todos os dias, gosto de partilhar, gostei sempre.
Sabem aquelas pessoas que gostam de cantar, de dançar, de nadar, de ler? Eu gosto de muitas dessas coisas, mas gosto mais de escrever.
Sei que tenho fases em que gosto mais, outras menos, mas uma das coisas que mais gosto me dá é saber que em algum momento alguém sorriu com uma parvoíce minha. Sei que sou um grão de areia no deserto, sei que ainda tenho muito para aprender, terei sempre.
Sei que nunca serei escritora, sei que nunca serei a blogger mais conhecida da praça, nunca foi essa a minha intenção.
Escrevo porque escrever sobre aquilo que gosto, aquilo que não gosto, os meus medos ou os meus sonhos, será sempre a minha melhor terapia.
Esta é uma ideia que me persegue há já algum tempo, passear sozinha, viajar sozinha.
Mas como nos foi imposta a ideia de que devemos fazê-lo com a família, com os amigos ou com o companheiro, ou até a ideia de que uma mulher sozinha é perigoso ou até nada divertido, ainda não me atrevi a fazê-lo.
Sei que já esteve mais longe de acontecer.
Não dizem que só seremos felizes se sairmos da nossa zona de conforto?! Lá está, nada como sair da bolha.
Já li alguns relatos de pessoas que o fizeram e todos aconselham, mas há algo que quase todos sentem: os olhares das pessoas quando percebem que estão sozinhos, uns na vertente do "coitadinho veio sozinho, não tem ninguém", outros na vertente do "só pode ser maluquinho".
Mas o que li aqui accionou ainda mais este grilinho que não me sai da cabeça: "Para todas as pessoas que adoram viajar sozinhas, existem 20 outras que prefeririam andar descalços sobre brasas a arder. Para essas pessoas, a ideia de viajar sozinhos está repleta de incerteza. No entanto, se tens interesse em partir sem mais ninguém, não te esqueças do seguinte: viajar sozinho não é nem tão assustador, difícil ou impossível quanto possas pensar. Na verdade, com um pouco de planeamento, pode rapidamente tornar-se na melhor coisa que alguma vez fizeste."
Sinto falta da garra, do querer, da ambição, do comer a relva e dar tudo no campo.
Sinto falta de pessoas com o coração igual ao meu: azul e branco. Pessoas que têm amor ao clube como têm os adeptos, que se entregam e conhecem a mística do Dragão que faz bater o nosso coração.
Mas é tão bom ser do Porto, que não se explica, sente-se!
2- Na dúvida recorda a criança livre, arisca e solta que sempre foste: aí encontrarás as respostas.
3- Não tentes entender quem não tem explicação.
4- Acredita que o tempo pode não curar tudo, mas apazigua.
5- Não lutes contra o velho, concentra-te apenas na construção do novo.
6- Acredita que um dia ainda te vais rir disto tudo.
7- Não te sintas mal por seres mais emoção do que razão, aí está a piada da vida.
8- Quem nos quer bem, quer-nos todos os dias. Ninguém gosta hoje e amanhã tem dúvidas.
9- Nunca te arrependas de todas as vezes que tentaste, porque no final não há nada melhor do que a consciência tranquila e a certeza de que deste tudo aquilo que tinhas para dar.
10- Nunca percas a oportunidade de abraçar quem te faz bem.