33, como assim?!
"33? A sério? Não parece nada!"
Mas são, 33.
33 em cada perninha.
33 em casa osso.
33 de vida. De amores e desamores. De amizade. De lealdade. De companheirismo. De diversão.
Com sapos, alguns engolidos vivos. Com decepções. Com sonhos perdidos. Com reconstruções.
Com querer, acreditar e lutar.
Gosto de celebrar a vida.
Quando uns pensam "lá vem mais um dia", eu penso "menos um dia", porque eu gosto de viver. Assim, como vivo. De modo claro e genuíno. Sem esconder sentimentos, fúrias ou vontades.
Sei que o feitio é difícil, como uma daquelas embarcações a lutar contra a tempestade. É intenso, para o bem e para o mal. Osso duro de roer.
33 de tom alto e gargalhadas sonoras. Se é para rir que seja com vontade. 33 com o gosto de fazer os outros rir, uma das coisas que mais gozo me dá. Gosto de alegria e de festa. Comer, beber e passear na rua.
33 de rubiquice, ou para alguns "a serigaita fez 33".
Fiz 33 e estou feliz!
Não sinto peso, só na balança.
Alguns não percebem e quando descobrem a idade fazem cara de "ups", sabem como é, certo?! Eu não me importo, porque estou bem com a idade que tenho, porque a considero apenas aquilo que é, um número.
A partir de hoje tenho um ano novo.
O que já foi, foi intenso. De mudanças. De revoluções.
Mas sabem o que é melhor?! O melhor é aquilo que está por vir.
Agora, vamos bailar, porque não vejo forma melhor de celebrar a vida!